sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

Mensagem de Natal

Foto: Divulgação

Isso tudo que a terra me ensina
Aumenta mais minha fé
E minha professora é
A natureza divina
E essa luz que me ilumina
Nesse Natal vai falar
Que tudo pode esperar
Mas amar Deus é agora
Porque daqui a uma hora
A vida pode parar

Leonardo Bastião

***

Feliz Natal a vocês

Conheça mais sobre os grandes nomes do frevo: http://editora.cepe.com.br/autor/carlos-eduardo-amaral

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Mais uma aprovação em edital no currículo



Em 2010 tive a satisfação de ver o Movimento Armorial ser capa da mais importante revista de cultura ainda existente no Brasil, a Continente, após sugestão de pauta que lancei à redação um ano antes.

Coube-me cuidar da matéria referente à minha seara, a música.

Em 2012, apresentei um artigo sobre música armorial em um congresso de musicologia em Buenos Aires e, em 2013, tive outro publicado na Revista Brasileira de Música, na UFRJ – o qual foi citado no Enade deste ano, conforme compartilhei recentemente.

Em 2015, meu primeiro livro como autor foi uma biografia sobre o compositor pernambucano Clóvis Pereira, um dos expoentes da música armorial, nos anos 1970, como regente e compositor.

Minha principal série de obras de música de câmara são os Estudos armoriais, a qual parei no número nove, escritas entre 2014 e 2020.

No meu segundo romance, Sem gado, lançado neste ano, um dos capítulos apresenta um personagem que revela seu drama pessoal usando, de forma alegórica, procedimentos simbólicos e de discurso caros à literatura armorial.

E há dois meses fui convidado a dar uma entrevista sobre o contexto social e artístico da música armorial, para um filme a ser estreado em 2022.

Ou seja, arte armorial é um dos meus focos de interesse faz anos.

Motivado por essa recente entrevista, que mais cedo ou mais tarde irá ao ar no cinema, inventei, então, de submeter um projeto na Lei Aldir Blanc municipal.

Ontem, no final do meu expediente de trabalho, entrei na internet para ver o resultado e não encontrei meu nome. Pensei que meu projeto tinha sido desclassificado.

Na verdade eu consultei o site errado, com a lista da Lei Aldir Blanc estadual*.

À noite, me lembrei de buscar novamente o resultado e achei o site certo. Meu nome estava lá, no Diário Oficial do Recife.

(A última vez em que fui contemplado em um edital havia sido em 2012, com minha dissertação de mestrado, que ganhou um prêmio nacional do então Ministério da Cultura.)

Então, em breve, se Deus quiser, apresentarei o minicurso "Música armorial: da gênese à contemporaneidade".

Vou aproveitar as férias de janeiro para estudar a bibliografia que selecionei, preparar as aulas e me programar para trazer um conteúdo digno daqueles que se interessarem pelo tema.

***

* Quase fui aprovado na Lei Aldir Blanc estadual. Fiquei na suplência, com o projeto de um romance.

Em todo caso, eu já havia iniciado a captação de recursos junto a empresas de amigos que possam patrocinar o livro e continuo a me empenhar nesse sentido.

Conheça mais sobre os grandes nomes do frevo: http://editora.cepe.com.br/autor/carlos-eduardo-amaral

domingo, 4 de julho de 2021

Sua resenha é muito importante


O tempo para uma boa leitura é cada vez mais escasso, devido às nossas obrigações em casa, no trabalho, no estudo e consigo próprios.

Particularmente, gostaria de, por exemplo, ter começado a ler O som e a fúria, de William Faulkner, ou mais algumas novelas de escritores russos, porém continuo a escrever um novo romance e aguardo outro ser avaliado por uma editora (nenhum dos dois é o de encerramento da trilogia de Sem relva e Sem gado).

Por isso, sei que a maior parte de vocês que compraram algum de meus livros ainda não encontrou esse tempo sagrado para uma distração literária.

No entanto, caso já hajam lido, agradeceria se puderem escrever suas impressões na Amazon* ou enviá-las por e-mail. Serão muito importantes para referência a outros leitores e para minha autoavaliação.

Daqui a alguns meses, também os consultarei a fim de colher sugestões para agregar aos rascunhos do meu quinto e último romance (esse, sim, o terceiro da trilogia).

* Eis os links para Sem relva, Sem gado e Ide em paz.

sábado, 3 de julho de 2021

Pernambuco e Cabo Verde unidos por um romance



Segundo livro de ficção do jornalista, escritor e crítico musical Carlos Eduardo Amaral aborda semelhanças geográficas e sociais entre o Sertão nordestino e a ilha do Sal para explorar uma trama de acerto de contas com o passado

Em sua estreia no universo ficcional, com o romance “Sem relva” (edição independente, 2020), o jornalista Carlos Eduardo Amaral imaginou um turbulento protesto – que tinha como mote a melhoria do transporte coletivo na capital pernambucana – como pretexto para narrar um conflito de gerações entre um pastor evangélico e um de seus filhos, um black bloc detido pela polícia durante a manifestação.

Em “Sem relva”, outro black bloc, André, vê-se obrigado a deixar o Brasil por questões de segurança. No novo país, Cabo Verde, ele acaba sendo confrontado, inesperadamente, com seu maior drama familiar: as memórias do episódio do assassinato de seu pai. O encontro com o respectivo assassino em uma terra desconhecida é a trama central do romance “Sem gado”, segundo livro de uma trilogia, prevista para terminar em 2023, e que já se encontra à venda pela Amazon.

Nessa trilogia, explica o escritor, temáticas políticas e sociais locais, nacionais e internacionais são gradativamente tratadas como pano de fundo para desvelar comportamentos e subterfúgios que vão de encontro ao bem comum, e também para abordar a superação de conflitos morais e interpessoais pela via que segue da dor ao perdão, passando pelo inevitável sofrimento desse exercício espiritual, detalha Amaral.

“Sem gado” dá continuidade à homenagem ao universo operístico iniciada com “Sem relva”, agora com os títulos dos capítulos fazendo referência à ópera francesa e dividindo-se em dois atos. No primeiro ato, o leitor é apresentado aos cenários e personagens do enredo, enquanto o segundo desenvolve, de fato, o conflito central, que tem sua carga dramática sugerida pelos títulos dos capítulos.

O romance também aproveita para abordar aspectos sociais e geográficos de Cabo Verde – nação bastante admiradora da cultura brasileira, mas ainda tão desconhecida entre os brasileiros –, especialmente da ilha do Sal, palco principal da trama. “Tive a oportunidade de passar 24 horas no Sal, ao voltar de uma viagem de turismo a Portugal, no Carnaval de 2019, e as semelhanças do povo, da cultura, da geografia e da sociedade salense com Pernambuco são notáveis. Por isso, prometi a mim mesmo que, em dado momento, Cabo Verde ganharia meu olhar mais amplo; senão jornalístico, pelo menos o literário”, comenta Amaral.

No painel traçado e imaginado pelo autor em “Sem gado”, houve espaço para perpassar, como se fossem artigos jornalísticos disfarçados: aspectos da história e da realidade cabo-verdianas; da relação do país-irmão com o Brasil e com as potências econômicas e políticas do Hemisfério Norte; da insegurança na vida pelos mares contemporâneos; dos pontos comuns entre o Sertão nordestino e as ilhas cabo-verdianas mais orientais; da gentrificação; da proximidade com as guerras civis no continente africano; da ação das obras missionárias católicas, e da panlusofonia, sem relegar a segundo plano o tratamento literário e artístico.

SINOPSE [Em estilo tradicional]
Dois policiais pernambucanos chegam à ilha do Sal, em Cabo Verde, em busca de um ex-black bloc que havia mudado de país e de vida para se desvincular do passado. A missão dos dois é encerrar o caso do assassinato do pai do black bloc, ocorrido poucos anos antes. Os policiais então visitam uma comunidade religiosa católica de assistência social e descobrem ali os personagens que precisam entrevistar para esclarecerem o caso e voltarem ao Brasil. No entanto, alguns desvios de conduta de todos os envolvidos põem em risco o sucesso da missão.

O AUTOR
CARLOS EDUARDO AMARAL (Olinda, 1980) é jornalista, crítico musical, escritor, compositor, arranjador, pesquisador e mestre em Comunicação pela UFPE como bolsista da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe). Na mesma universidade, graduou-se em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo e concluiu pós-graduação lato sensu em Jornalismo e Crítica Cultural.

Como pesquisador, foi agraciado com prêmios da Fundação Nacional de Artes (Funarte), da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e do antigo Ministério da Cultura; organizou a “Coletânea de crítica musical – Alunos da UFPE” (edição independente, 2010); colaborou com o livro “O ofício do compositor” (Editora Perspectiva, 2012) e apresentou trabalhos acadêmicos sobre música e ativismo político, no Canadá, e música armorial, na Argentina.

Como escritor e crítico musical, publicou pela Cepe Editora cinco livros-reportagem que têm como protagonistas compositores referenciais da música pernambucana (os quatro últimos compõem o selo Frevo, Memória Viva, idealizado pelo autor):

“Clóvis Pereira – No Reino da Pedra Verde” (2015)
“Maestro Formiga – Frevo na tempestade” (2017)
“Maestro Duda – Uma visão nordestina” (2018)
“Getúlio Cavalcanti – Último regresso” (2018)
“Jota Michiles – Recife, manhã de sol” (2019)

Como compositor, escreveu mais de trinta peças para instrumentos solistas, conjuntos de câmara e orquestra sinfônica, incluindo o “Estudo armorial n° 2, op. 10”, utilizado como trilha sonora dos teasers do lançamento de “Sem gado”, em interpretação do pianista pernambucano Gabriel Fernandes.

PRESS KIT
Fotos do autor, teasers e capa do livro: http://www.mediafire.com/folder/5g3fl6kzck6h8/Sem_gado_-_press_kit

SERVIÇO
[LITERATURA]
Título: “Sem gado”
Autor: Carlos Eduardo Amaral
Editora: Edição independente
Número de páginas: 160

sexta-feira, 2 de julho de 2021

A arte: expressão do indivíduo sujeita à expressão dos outros indivíduos


Em seu primeiro ensaio, o jornalista, escritor e crítico cultural Carlos Eduardo Amaral problematiza os confrontos entre as visões de mundo de artistas, críticos de arte e do público

Uma obviedade: todos temos necessidade de expor nossos pontos de vista sobre a arte, ou de buscar e apurar as referências para fruí-la (ou consumi-la, como se queira). Os artistas, por sua vez, almejam conquistar e ampliar público, bem como aparecer na mídia, mas alimentam reservas contínuas em relação à crítica, independente do real mérito que uma exposição crítica tenha.

Essas ressalvas são justificadas ou apenas mecanismos de defesa? A crítica especializada deve ser levada em conta como uma casta com o conhecimento necessário para orientar o público, independente das questões de gosto das pessoas, ou é meramente uma parcela constituinte dele (com acesso à mídia ou maior reverberação nas redes sociais)? O crítico ou o público deveria conhecer o mínimo sobre arte, antes de opinar?

A discussão é antiga e de farta bibliografia, porém merecia uma breve atualização, que o autor decidiu empreender, a princípio, muito mais para seu círculo social e afetivo do que para o público em geral.

“Havendo iniciado minha carreira como crítico musical e depois passado à criação artística – como compositor, arranjador e escritor de ficção –, acabou tornando-se imperativo que eu reunisse minhas reflexões e experiências pessoais e profissionais nesse eixo – da arte à crítica, passando pelo público – e as transformasse em um pequeno livro”, diz Carlos Eduardo Amaral.

O jornalista escreveu Ide em paz: Um ensaio sobre arte e crítica de arte ao longo de outubro de 2020 e fez pequenos acréscimos durante a revisão do texto, na primeira quinzena do mês dezembro seguinte. Trata-se de um breve ensaio, ora expositivo, ora provocativo, destinado a um amplo público-alvo: estudantes de jornalismo e artes, artistas, críticos e, claro, o público em geral.

Entender as perspectivas de cada um desses públicos-alvo e apresentá-los aos demais, para contribuir para aquela visão de conjunto que se perde com o cotidiano, foi a base para a estruturação dos sete capítulos da obra, abertos por epígrafes de Millôr Fernandes, um dos maiores diatribistas e aforistas brasileiros:

  • Introdução
    • Uma exposição do autor sobre sua carreira e as motivações do livro.
  • Diferença entre resenha, análise, crítica e ensaio
    • ...sobre os principais gêneros textuais que hão servido de veículo à crítica artística.
  • Preciso ter cultura geral?
    • ...sobre a óbvia resposta positiva.
  • Brodagem e reivindicações
    • ...sobre a liberdade de consciência para a apreciação e a reflexão acerca da arte.
  • A opinião do leigo conta?
    • ...sobre o exercício de julgamento do público em geral.
  • Um bom artista é um bom crítico?
    • ...sobre as competências de artistas que contribuem para o campo da crítica.
  • Se você preparar um release
    • ...sobre a relação dos artistas com a imprensa para uma boa divulgação de sua produção.

O livro já se encontra à venda pela Amazon.


O AUTOR

CARLOS EDUARDO AMARAL (Olinda, 1980) é jornalista, crítico musical, escritor, compositor, arranjador, pesquisador e mestre em Comunicação pela UFPE como bolsista da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe). Na mesma universidade, graduou-se em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo e concluiu pós-graduação lato sensu em Jornalismo e Crítica Cultural.

Como pesquisador, foi agraciado com prêmios da Fundação Nacional de Artes (Funarte), da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e do antigo Ministério da Cultura; organizou a Coletânea de crítica musical – Alunos da UFPE (edição independente, 2010); colaborou com o livro O ofício do compositor (Editora Perspectiva, 2012) e apresentou trabalhos acadêmicos sobre música e ativismo político, no Canadá, e música armorial, na Argentina.

Como escritor e crítico musical, publicou pela Cepe Editora cinco livros-reportagem que têm como protagonistas compositores referenciais da música pernambucana (os quatro últimos compõem o selo Frevo, Memória Viva, idealizado pelo autor):

  • Clóvis Pereira – No Reino da Pedra Verde (2015)
  • Maestro Formiga – Frevo na tempestade (2017)
  • Maestro Duda – Uma visão nordestina (2018)
  • Getúlio Cavalcanti – Último regresso (2018)
  • Jota Michiles – Recife, manhã de sol (2019)

Como compositor, escreveu mais de trinta peças para instrumentos solistas, conjuntos de câmara e orquestra sinfônica. É também autor de ficção, tendo lançado dois romances e um livro de contos como editor independente.


SERVIÇO

[LITERATURA]

Título: “Ide em paz: Um ensaio sobre arte e crítica de arte”

Autor: Carlos Eduardo Amaral

Editora: Edição independente

Número de páginas: 52

Vendas pela Amazon

 

PRESS KIT

       Fotos do autor e capa do livro: http://www.mediafire.com/folder/5g3fl6kzck6h8/Sem_gado_-_press_kit

       Capítulo de degustação: https://issuu.com/carloseduardoamaral/docs/ide_em_paz_-_cap_tulo_4

terça-feira, 23 de março de 2021

Svetlana Alexiévitch: uma escritora que merece ser lida

Foto: Reuters / Reprodução

Há cerca de três semanas comecei a leitura de A guerra não tem nome de mulher.

Desde que Svetlana Alexiévitch ganhou o Nobel de Literatura, em 2015, fiquei com vontade de conhecer sua obra.

Não haveria de ter sido à toa que uma jornalista, uma escritora de não-ficção, recebesse um prêmio desde Winston Churchill, em 1953 – este, por seus memoráveis discursos.

E compreendi por que foi merecido.

Sua narrativa é uma junção de dezenas de depoimentos dispostos tematicamente, não sob tópicos estabelecidos de forma racional, senão afetivos.

A autora pouquíssimo intervém ou se expressa – mesmo nas páginas iniciais, onde ela marca mais presença. E, quando o faz, nunca julga ou opina: apenas narra, reflete, evoca diálogos e lembranças.

O resto é uma sucessão de depoimentos cortantes e doloridos, alguns mais esperançosos e emotivos. A narrativa está presente como um negativo de filme: não precisamos acompanhar a voz da autora o tempo todo.

Ela está em silêncio, mas sempre ali, ao longo das páginas, como uma documentarista cinematográfica que vai escolhendo os takes e definindo a ordem e a duração deles, sentada e trancada em uma ilha de edição por intermináveis semanas.

Como as linguagens do cinedocumentário nos são familiares, não nos causa nenhuma estranheza essa voz literária de Svetlana.

Pelo contrário, só ajuda a ouvir as testemunhas/personagens com um maior grau de afinidade – nada comparável, claro, ao da entrevistadora.

Ora os depoimentos ocupam diversas páginas, ora alguns parágrafos; a grande maioria, individuais, com algumas personagens tendo seus nomes usados, aparentemente sem critérios, como títulos de subcapítulos; uns poucos, numa roda de conversa, sem identificação precisa das participantes.

Um mapa do recorte da vida que escolhemos destrinchar, em suma.

Até mesmo, no presente texto, abdiquei do meu estilo mais coeso e denso de escrever, a fim de fazer fluir mais rapidamente as minhas impressões.

Vou tê-lo concluído em cerca de uma hora (sim, sou muito lento e, como acontece com a maior parcela das pessoas, o pensamento sai mais veloz do que a digitação, e sem disciplina).

Nunca tive interesse por livros de guerra, muito menos da II Guerra Mundial, mas fui feliz em meu primeiro contato comprometido com o tema ter sido com um livro tão fora da caixa e humano.

E pra quem quer conhecer como é o pensar da própria Svetlana, seguem quatro indicações selecionadas de leitura e escuta, colocadas de forma gradual: 

  1. Um resumo de sua trajetória e de seus livros (cinco dos seis que ela escreveu*, estão traduzidos para o português).
  2. Um perfil, publicado no jornal El País.
  3. Uma entrevista escrita, em que ela detalha sua ótica de mundo e suas motivações.
  4. E sua inesquecível participação no Flip 2016, onde os brasileiros tivemos a oportunidade única de ouvi-la de perto.

* Na entrevista do terceiro link, ela cita cinco livros, mas há um não editado em língua portuguesa. Não sei o porquê da omissão ao sexto. Por sinal, é essa citação que quero deixar como epígrafe final, pois resume sua missão literária e jornalística:

Escrevi cinco livros, mas na verdade, a vida inteira tenho escrito um único livro: uma enciclopédia do “homem vermelho”, da “utopia vermelha”, dessa vida que chamávamos de socialismo.

Conheça mais sobre os grandes nomes do frevo: http://editora.cepe.com.br/autor/carlos-eduardo-amaral

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