Em 2010 tive a satisfação de ver o Movimento Armorial ser capa da mais importante revista de cultura ainda existente no Brasil, a Continente, após sugestão de pauta que lancei à redação um ano antes.
Coube-me cuidar da matéria referente à minha seara, a música.
Em 2012, apresentei um artigo sobre música armorial em um congresso de musicologia em Buenos Aires e, em 2013, tive outro publicado na Revista Brasileira de Música, na UFRJ – o qual foi citado no Enade deste ano, conforme compartilhei recentemente.
Em 2015, meu primeiro livro como autor foi uma biografia sobre o compositor pernambucano Clóvis Pereira, um dos expoentes da música armorial, nos anos 1970, como regente e compositor.
Minha principal série de obras de música de câmara são os Estudos armoriais, a qual parei no número nove, escritas entre 2014 e 2020.
No meu segundo romance, Sem gado, lançado neste ano, um dos capítulos apresenta um personagem que revela seu drama pessoal usando, de forma alegórica, procedimentos simbólicos e de discurso caros à literatura armorial.
E há dois meses fui convidado a dar uma entrevista sobre o contexto social e artístico da música armorial, para um filme a ser estreado em 2022.
Ou seja, arte armorial é um dos meus focos de interesse faz anos.
Motivado por essa recente entrevista, que mais cedo ou mais tarde irá ao ar no cinema, inventei, então, de submeter um projeto na Lei Aldir Blanc municipal.
Ontem, no final do meu expediente de trabalho, entrei na internet para ver o resultado e não encontrei meu nome. Pensei que meu projeto tinha sido desclassificado.
Na verdade eu consultei o site errado, com a lista da Lei Aldir Blanc estadual*.
À noite, me lembrei de buscar novamente o resultado e achei o site certo. Meu nome estava lá, no Diário Oficial do Recife.
(A última vez em que fui contemplado em um edital havia sido em 2012, com minha dissertação de mestrado, que ganhou um prêmio nacional do então Ministério da Cultura.)
Então, em breve, se Deus quiser, apresentarei o minicurso "Música armorial: da gênese à contemporaneidade".
Vou aproveitar as férias de janeiro para estudar a bibliografia que selecionei, preparar as aulas e me programar para trazer um conteúdo digno daqueles que se interessarem pelo tema.
***
* Quase fui aprovado na Lei Aldir Blanc estadual. Fiquei na suplência, com o projeto de um romance.
Em todo caso, eu já havia iniciado a captação de recursos junto a empresas de amigos que possam patrocinar o livro e continuo a me empenhar nesse sentido.
Conheça mais sobre os grandes nomes do frevo: http://editora.cepe.com.br/autor/carlos-eduardo-amaral
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