Satie por Suzanne Valadon. Foto: Wikipédia. |
A Ordem funcionou no Salão da Rosa+Cruz (que, na verdade, teve seis endereços diferentes), o qual servia a exposições e récitas musicais e literárias, mas também a reuniões de estudos e rituais dos rosacruzes.
Satie foi designado compositor oficial do Salão e, com isso, tinha a incumbência de criar música incidental para as cerimônias secretas do grupo, do que resultaram: Salut drapeau!, Le fils des étoiles e Sonneries de la Rose Croix, peça para piano solo em três movimentos (Ária da Ordem, Ária do Grande Mestre e Ária do Grande Prior).
Contudo, o compositor deixou a fraternidade em 1892 - por discordar do rótulo de que era discípulo de Péladan - e, bem a ver com sua acentuada excentricidade, fundou a Igreja Metropolitana da Arte de Jesus, o Líder, cujo único membro era ele mesmo e para a qual escreveu algumas outras peças.
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* Joséphin Péladan, romancista de família católica devota e místico ligado ao reavivamento do movimento martinista em Paris, ao lado de Papus e Stanislas de Guaita. Mais tarde, no século 20, a Ordem Martinista passou a funcionar sob coordenação da AMORC, de modo que seus membros necessariamente são também membros da Ordem Rosacruz.
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