Higino de Sousa. Foto: Facebook. |
Lá, eu e Chico Ludermir (então estagiário de fotografia da Continente) fizemos amizade com Higino de Sousa, o clarinetista da foto do link acima, cujo avô fizera parte da mesma banda. Higino foi nosso cicerone durante os dois dias de estada na cidade e era o único integrante da 24 de Junho que também compunha, mesmo tão novo.
Dois anos e meio depois o procurei pelo Facebook para saber das novidades. A resposta à primeira pergunta minha ("Continua tocando na banda e compondo?") não poderia ter sido mais espontânea: "Continuo tocando na banda sim, como eu te disse naquela época: 'Me criei nessa banda e nela quero morrer'."
Higino - que ainda mora no mesmo endereço, na rua principal de Gravatá do Ibiapina - está se dedicando mais às artes cênicas, cursa o segundo ano do ensino médio, arrisca-se na stand up comedy e abriu a própria companhia teatral.
Ele também tem o cinema como meta, mas primeiro sonha em comprar uma câmera apropriada: "Faço cinema na medida do possível. É preciso uma porção de equipamentos que custam bem caro. Faço quando alguém me empresta um câmera de qualidade, senão fico apenas no teatro mesmo."
Higino ainda divide o tempo com as atividades de sua igreja e com o grupo de escoteiros da cidade. Mesmo não se ocupando mais integralmente com a música, ele é um dos muitos talentos revelados no país pelas sociedades filarmônicas.
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