Ainda fruto da primeira visita que fiz ao Acervo Público Estadual, reproduzo acima o trecho de um artigo que encontrei na edição de janeiro a março de 1942 da extinta Revista do Porto do Recife, de autoria de Napoleão de Albuquerque
O estudioso elogia o governo do estado pela criação do Conservatório Pernambucano de Música e pela Orquestra Sinfônica de Pernambuco, apontando nessas instituições a missão de levar "a boa música às diversas camadas da população", combatendo a influência das emissoras de rádio.
O parágrafo que fotografei está dividido em duas imagens. Se tiverem preguiça de lê-lo todo, comecem pela metade da primeira, onde há "Basta atentarmos na inconteste aptidão"... O tom de crítica à música disseminada pelas rádios é familiar até hoje a nós. E mesmo que os termos sejam os mesmos - e a abordagem, reducionista -, essa discussão nunca é desprezível.
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PS.: Na passagem de uma coluna para outra na página original (quando você passar de uma foto para outra), vejam que houve um erro de revisão ao se separar a palavra "ouvidos", que ficou sem a segunda sílaba.
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