Das nove obras apresentadas nesta sexta na Bienal de Música Brasileira Contemporânea, a que rendeu os melhores comentários de bastidores (incluindo o meu, pessoal) foi Pernambukalos, de Armando Lobo - recifense, torcedor do Náutico, radicado no Rio e professor do Conservatório Brasileiro de Música. Os compositores Edino Krieger e Rodrigo Marconi, este também professor do CBM, enfatizaram inclusive que fora a única peça da noite a assumir as raízes brasileiras que lhe deram base, embora não se trate de forma de alguma de uma obra nacionalista ranheta e desatualizada.
Uma conversa em particular - entre Marlos Nobre, presente ao concerto, Armando e Gabriela Geluda, soprano que atuou em Pernambukalos - promete uma novidade: o veterano compositor ficou de apresentar aos dois a partitura de Ukrinmakrinkrin, audaciosa peça de 1964 para voz feminina solista e conjunto de câmara (piano, flautim, oboé e trompa).
Pelo que conheço de Gabriela Geluda (intérprete preferida das óperas de Jocy de Oliveira), ela é uma das poucas cantoras, senão a única, capacitada tecnicamente, e em termos de performance, para dar conta da tarefa; não sei, por outro lado, se ela possui a tessitura necessária, já que Ukrinmakrinkrin foi escrita para meio-soprano.
Uma conversa em particular - entre Marlos Nobre, presente ao concerto, Armando e Gabriela Geluda, soprano que atuou em Pernambukalos - promete uma novidade: o veterano compositor ficou de apresentar aos dois a partitura de Ukrinmakrinkrin, audaciosa peça de 1964 para voz feminina solista e conjunto de câmara (piano, flautim, oboé e trompa).
Pelo que conheço de Gabriela Geluda (intérprete preferida das óperas de Jocy de Oliveira), ela é uma das poucas cantoras, senão a única, capacitada tecnicamente, e em termos de performance, para dar conta da tarefa; não sei, por outro lado, se ela possui a tessitura necessária, já que Ukrinmakrinkrin foi escrita para meio-soprano.
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