Os Contos sobre a morte desprovidos de morbidez, escritos entre 2020 e 2021, no auge da pandemia, são uma curta coletânea composta por três narrativas.
Na primeira, Sem fumaça preta, um escultor do Sertão do São Francisco reluta a saber das notícias do Brasil e do mundo pela TV, pelo rádio e pela internet — apenas os dois jornais impressos que ele compra a cada manhã constituem a sua fonte de informação de confiança —, até que, certo dia, ele é contestado pela dona do quiosque quanto ao motivo de sua relutância.
Em Os cinco conselheiros da desordem, o segundo conto, um homem em desespero desabafa a um bombeiro civil sobre a ruína financeira à qual foi levado por seguir os conselhos de cinco "personalidades motivacionais": um personal trainer, um influenciador infantil, um investidor financeiro, um coach e um guru religioso.
Já em O que tem de ser feito, a terceira história, um comerciante português que está sendo velado em Lisboa resuscita após os discursos de despedida da esposa e dos amigos próximos, ao ouvir a sugestão de um ex-empregado, de se construir um busto em homenagem a si. O comerciante o repreende, rejeitando o tributo, e aproveita para engatar um acerto de contas com ele e os demais.
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