Música armorial explicada em inglês e espanhol

A música armorial é inspiradora e importante demais para ser conhecida apenas por poucos. E não só conhecida, como também analisada e compreendida.

Por isso, com a atualização de meu e-book Introdução à música armorial, agora também estão disponíveis na Amazon as traduções para espanhol e inglês.

Confira os links: PORTUGUÊS | ESPAÑOL | ENGLISH

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Introdução à Música Armorial oferece uma visão concisa e didática sobre o repertório dos grupos musicais ligados ao Movimento Armorial, detalhando suas raízes conceituais, antecedentes estéticos, características e desdobramentos.

A obra aborda a influência de marcos como a Semana de Arte Moderna de 1922 e o Manifesto Regionalista de 1926, as ideias de Mário de Andrade e Camargo Guarnieri, e as reações a movimentos musicais contemporâneos como a Bossa Nova e a Tropicália.

Aborda ainda a importância de César Guerra-Peixe e a preparação de Ariano Suassuna na formação do movimento, explicando a simbologia instrumental e as marcas de estilo da música armorial, além de mapear a atuação de grupos fundamentais como a Orquestra Armorial e o Quinteto Armorial, e a geração de novos compositores que seguiram ou reinterpretaram essa estética.

O e-book, em suma, busca entender a complexidade e o legado duradouro da música armorial.

Encontros ABM #8 • Ópera brasileira: do regionalismo ao universal

Com Carlos Eduardo Amaral (moderador), Cláudia Malta, Luiz Kleber Queiroz e Vagner Cunha

Terça-feira, 16 de setembro de 2025, às 18h

A Academia Brasileira de Música convida para a oitava rodada dos "Encontros ABM 2025", série de eventos mensais online realizados mensalmente entre março e novembro, nos quais, por meio de debates, músicos convidados suscitam a reflexão sobre temas atuais e relevantes para o desenvolvimento da música brasileira.

Ao longo deste ano, os encontros abordarão “A ópera na cultura brasileira”, sempre com debatedores convidados e mediadores de elevado conhecimento nesse segmento artístico.

Com transmissão ao vivo pelo canal da ABM no YouTube, no dia 16 de setembro (uma terça-feira), às 18h, a roda de conversa evidencia o tema "Ópera brasileira: do regionalismo ao universal", contando com mediação do jornalista Carlos Eduardo Amaral e participação da gestora Cláudia Malta, do cantor Luiz Kleber Queiroz e do compositor Vagner Cunha.

Na roda de conversa, será discutida a recente criação de óperas brasileiras com especificidades e "cores" locais. Se a literatura apresenta vários exemplos em que a linguagem regional se torna universal, como em Guimarães Rosa e James Joyce, perguntamo-nos como as óperas podem seguir esse mesmo caminho virtuoso, e quais elementos podem ajudar (ou dificultar) sua difusão para públicos de diferentes culturas.

Link para assistir ao vivo no YouTube

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CONVIDADOS

Cláudia Malta é formada em Gestão Pública, experiente na concepção, gestão, programação e produção artística de concertos e óperas, em especial dos corpos estáveis da Fundação Clóvis Salgado, Orquestra Sinfônica de MG, Coral Lírico de MG e Companhia de Dança Palácio das Artes, e na montagem de grandes espetáculos e apresentações nos maiores teatros brasileiros. Na área de formação artística atuou como professora de Dança Cássica do Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado e como coordenadora do Centro Técnico de Produção, onde foi responsável pelo desenvolvimento do Sistema de Catalogação do acervo de Cenários, Adereços e Figurinos produzidos pela Fundação Clóvis Salgado; na coordenação dos cursos de formação de mão de obra para o espetáculo, concebendo cursos nas áreas de maquinaria de palco, figurinos, cenários, iluminação, maquiagem e sonorização, entre outros. Foi diretora de produção de óperas produzidas pela Fundação Clóvis Salgado (1996 a 2019) e é atualmente é diretora artística da fundação.

LUIZ KLEBER QUEIROZ é cantor (barítono), diretor cênico e professor do Departamento de Música da UFPE, onde atuou de 2019 a 2023 como coordenador dos cursos de bacharelado em Música. Realiza trabalho de pesquisa na área de canto e música brasileira, sendo coordenador do Núcleo de Estudos sobre a Canção Brasileira de Câmara e do Laboratório de Canto em Movimento. É mestre em Música pela UFPB (2013) e bacharel em Canto pela UFRJ (2001), onde, ainda como discente, foi um dos criadores do projeto “Ópera na UFRJ”. Integrando o coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro durante 15 anos (1998 a 2010), participou de inúmeras montagens de óperas e concertos sinfônicos. Sua dissertação de mestrado sobre a ópera "A Compadecida" (1960) de José Siqueira trouxe à tona a obra esquecida durante cinco décadas; nela, o autor analisa como o compositor associa os elementos musicais da tradição oral nordestina à música de concerto.

VAGNER CUNHA é compositor, arranjador e multi-instrumentista, atuando nos mais diversos estilos na cena musical contemporânea. Mestre e bacharel em Música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, foi orientado por Marcello Guerchfeld (Violino) e Celso Loureiro Chaves (Composição). Suas composições têm sido estreadas por várias orquestras e grupos de câmara brasileiros. Como arranjador e instrumentista, atua regularmente junto a importantes nomes da Música Popular Brasileira. Atualmente dedica-se à gravação de três discos independentes de suas composições: "Noturno", "Além: volume II" e "Banda sonora", que inclui a publicação de uma seleção de composições para projetos audiovisuais. O processo criativo de Vagner Cunha (juntamente com nomes como Peter Greenaway, Michel Maffesoli e Mauro Fuke) foi um dos temas do documentário "Arte, Ordem e Caos" de Pedro Zimmermann, lançado em 2008 pela plataforma de streaming “Fronteiras do Pensamento”.

CARLOS EDUARDO AMARAL é jornalista, crítico musical, escritor, compositor, arranjador e pesquisador, com especialização em Crítica Cultural. Como pesquisador, foi agraciado com prêmios da Fundação Nacional de Artes (Funarte), da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e do Ministério da Cultura. Como crítico musical, publicou pela Cepe Editora cinco livros-reportagem biográficos que têm como protagonistas compositores referenciais da música pernambucana: Clóvis Pereira, Maestro Formiga, Maestro Duda, Getúlio Cavalcanti e Jota Michiles. No campo da literatura, publicou os romances "Sem relva", "Sem gado" e "Interminável", os "Contos sobre a morte desprovidos de morbidez", "Ide em paz – Um ensaio sobre arte e crítica de arte" e o e-book "Introdução à música armorial", todos em edição independente. Como compositor, escreveu mais de trinta peças para instrumentos solistas, conjuntos de câmara e orquestra sinfônica, além de arranjos de diversos gêneros musicais. Atuou ainda como coordenador de Comunicação da Orquestra Criança Cidadã, entre 2016 e 2025, e foi condecorado com a Medalha Biblioteca Nacional — Ordem do Mérito do Livro, em 2022, pela sua contribuição à cultura nacional.

Mais informações:

21 2292-5845 | 21 98988-7922 (WhatsApp)

abmusica@abmusica.org.br

Originalidade, variedade e confiabilidade

Em tempos de Inteligência Artificial, vale chamar atenção para o óbvio: a inteligência humana continua a deixar sua marca por meio daquilo que é a sua natureza: a individualidade de cada ser, que se manifesta como originalidade.

Na escrita literária, só um autor original e estimulado pode oferecer uma narrativa autoral e ao mesmo tempo conectada com o leitor, fruto de pesquisas e entrevistas, e com capacidade de conduzir curadoria de conteúdo, estruturação de texto e consultoria editorial.

Por sua vez, um bom escritor sabe que tem à sua disposição uma variedade de matérias-primas para transformar em um livro: a trajetória de uma vida, uma família, uma empresa, um grupo musical, uma cidade, um edifício, uma viagem...

Tudo pode ser combustível para a criatividade de quem vive a escrita (e da escrita). E, se o escritor tiver habilidades de editor, não deixará de valorizar seu livro um produto de divulgação, memória e debate.

Por fim, nesse processo de valorização do livro como produto, há elementos de confiabilidade em jogo: não é porque seu livro vai ser lançado de forma independente que ele não precisa ter ficha catalográfica, ISBN, código de barras (ou até uma versão Kindle, se desejado pelo cliente).

Nem significa que o design e a impressão tenham menor importância que o conteúdo, ou que esse conteúdo não possa ser adaptado para as redes sociais ou para outros formatos impressos.

Pessoalmente, levo o nível profissional mais além: assinatura de contrato, emissão de nota fiscal e, agora, seguro de vida, uma novidade recente que ofereço aos meus clientes, para maior segurança na hora de caminharmos juntos durante os meses de criação e produção.

Há mais novidades. Convido você a acompanhá-las em meu perfil no Instagram, com postagens especiais.

Que tal publicar um livro?

Por mais que as redes sociais sejam veículos eficazes para a transmissão de conhecimento nos dias de hoje, o melhor canal para materializar o resultado de uma pesquisa detalhada, de uma reflexão profunda ou de um conjunto amplo de memórias continua sendo o livro.

UM PRODUTO PROFISSIONAL

Além disso, o livro é um produto, ou seja, um objeto que envolve um trabalho profissional e cuidadoso, bem como evidencia a história de uma personalidade, projeto ou instituição.

O autor precisa ser dotado de disciplina e técnica para escrever, e de autocrítica para revisar e aperfeiçoar a narrativa. Já o editor deve ser dotado de bom gosto e experiência para orientar as etapas de arte, diagramação e impressão, levando em conta os formatos impresso e online.

Elementos como tamanho do livro, tipo de papel (de capa e de miolo), tipografia (fonte) e qualidade das fotos influem na beleza e na percepção do produto como uma realização de alto nível. Olhando para a sua estante, você pode confirmar como vale a pena ter livros bonitos, resistentes e agradáveis de se manusear e se ler.

DIVULGAÇÃO

Com o trabalho em fase de impressão, o próximo passo é pensar na divulgação.

Algumas pessoas preferem publicar um livro para vender ou distribuir apenas nos círculos sociais mais próximos. Já a maior parte dos autores quer que sua obra tenha repercussão.

Como jornalista, posso ajudar seu livro não só a virar realidade, mas também a ganhar menções na imprensa e na internet. É preciso, ainda, preparar os detalhes da cerimônia de lançamento, como local, coquetel e convites.

Pois bem. Seu futuro livro também merece todo esse tratamento. Vamos marcar uma conversa sobre ele?

Basta enviar uma mensagem para o e-mail audicoes@gmail.com, que eu retorno e agendamos uma conversa via Google Meet.

Enquanto isso, deixo o convite para conferir meus trabalhos já publicados e meus currículos.

Contos sobre a morte desprovidos de morbidez

Os Contos sobre a morte desprovidos de morbidez, escritos entre 2020 e 2021, no auge da pandemia, são uma curta coletânea composta por três narrativas.

Na primeira, Sem fumaça preta, um escultor do Sertão do São Francisco reluta a saber das notícias do Brasil e do mundo pela TV, pelo rádio e pela internet — apenas os dois jornais impressos que ele compra a cada manhã constituem a sua fonte de informação de confiança —, até que, certo dia, ele é contestado pela dona do quiosque quanto ao motivo de sua relutância. 

Em Os cinco conselheiros da desordem, o segundo conto, um homem em desespero desabafa a um bombeiro civil sobre a ruína financeira à qual foi levado por seguir os conselhos de cinco "personalidades motivacionais": um personal trainer, um influenciador infantil, um investidor financeiro, um coach e um guru religioso.

Já em O que tem de ser feito, a terceira história, um comerciante português que está sendo velado em Lisboa resuscita após os discursos de despedida da esposa e dos amigos próximos, ao ouvir a sugestão de um ex-empregado, de se construir um busto em homenagem a si. O comerciante o repreende, rejeitando o tributo, e aproveita para engatar um acerto de contas com ele e os demais.

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Como presente aos meus leitores, estou disponibilizando gratuitamente o ebook em PDF.

Basta acessar este formulário, preenchê-lo com seu e-mail e seu nome, e clicar em "Enviar".

O link para download aparecerá na tela de confirmação de envio.