Foto: Reprodução. |
Do portal do Café Colombo.
Ora, o mero bom senso, que portanto prescinde das lições pretensiosas ditadas pelos especialistas de todo tipo, basta para que a gente se dê conta desta verdade elementar: não se vive sem risco; não se vive uma vida digna de ser vivida, se possível bem e prazerosamente vivida, sem uma margem necessária de exposição ao risco. Melhor dizendo, isenta dos danos que fatalmente causamos ao outro e a nós próprios quando nos aventuramos a amar, perseguir nossos desejos, sonhos, ideais e nossas melhores ambições. Somente um covarde paralisado pelo medo à vida pode seguir ao pé da letra as prescrições de vida saudável hoje impostas pela sociedade terapêutica em que passamos a viver.
Fernando da Mota Lima
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