Fotos: Divulgação. |
Pedra Cigana é, em sua maioria, composta por obras autorais e tem apenas uma releitura, a cargo de Hora de la munte, do folclore romeno. O CD abre com Ciganada e segue com Samsara, com uma introdução que remete à gênese da vida, do lento desenvolvimento do embrião ao nascimento do ser. A Suíte Cigana seduz pelo sabor da dança, e a faixa título, Pedra Cigana, reproduz os contrastes do seu momento de criação: a fúria de uma súbita tempestade em dia ensolarado no verão mineiro de 2008. Neste mesmo verão, uma cigana encantadora lhe inspirou outra obra, Ela Cigana, com movimentos harmônicos de rara beleza.
Em seguida, com uma narrativa longa e diversos episódios costurados, De Luz e Trevas traz uma atmosfera densa e carregada de sentimentos. Improviso sobre um poema cigano é uma homenagem do jovem violinista às crianças ciganas que sofreram nos campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial, época em que seu povo sofreu por perseguição, tortura e extermínio. Lua encerra o disco, numa doce melodia que ilumina as noites dos povos ciganos.
“Cada episódio deste álbum traz um pouco de mim, um pouco da minha história e um pouco das minhas raízes. Pedra Cigana foi aquela que abriu as portas para a música que flui de mim, às vezes quente, conturbada e veloz; outras simples, transparente e calma. Há sim momentos de dor e saudade nesta estrada, mas há também muitos momentos de festa e alegria!”, resume Ayran.
Editado do release de Fábio Cezanne, da Cezanne Comunicação. Todos os direitos reservados.
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