Foto: Facebook. |
O título Águas Belas foi escolhido a princípio pela beleza em si de seu significado literal, e porque eu queria um nome que seguisse o espírito dos que batizavam as músicas do Movimento Armorial (Cipó branco de Macaparana, Mourão, Chegança, Cirandância...), mas evitasse uma conotação mais regionalista.
Outrossim, convergem no título, também, três outras motivações: 1. a de ser o nome uma cidade do Agreste pernambucano (por isso com a seção recorrente em estilo de baião) e de possuir uma conhecida presença indígena (que motivou a apoteose em estilo de caboclinhos, ou "cabocolinhos", como dirá qualquer ex-aluno de Guerra-Peixe), 2. a de se referir às belas águas dos mares de Pernambuco (minha terra) e do Rio de Janeiro (terra de Sérgio, que já foi surfista e, portanto, tem uma ligação mais íntima com esse elemento da natureza), e 3. a remeter às águas no sentido arquitetônico do termo, as divisões do teto de um edifício, posto que o trecho tonal da partitura visa a servir de tema para a série Música no Museu e os tetos de um museu, teatro ou igreja estão entre os elementos mais contemplados desses edifícios.
E a partir desta noite já estou trabalhando em uma versão orquestral da partitura.
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