terça-feira, 5 de novembro de 2013

Para André Maria, sobre os compositores da Bahia

O caro amigo André Maria, guitarrista que está gravando seu primeiro CD, leu a postagem de ontem aqui do blog, sobre a peça sinfônica Gantois, e me confidenciou no Facebook que achou um exagero quando falei que Paulo Santana, o compositor, "agregou um componente rítmico do candomblé (a partir da metade da peça) que conferiu a esta uma dramaticidade de caráter único, como só os compositores da Bahia conseguem fazer."

Mas, depois de ouvir a obra, ele passara a entender o que eu tinha dito e eu respondera que minha declaração era lastreada pelo que conheço sobre o pessoal da Escola de Música da Bahia, principalmente através das gravações que recebi de Paulo Rios Filho quando da única vez que estive em Salvador, em 2011.

Prometi mostrar uma seleção de peças que tenho em meu HD. Por enquanto, aqui vão duas que ilustram a simbiose eficiente e assertiva da rítmica afrobrasileira com as matrizes orquestrais europeias.

1.
Ritual, de Lindembergue Cardoso (a que chamo de "A sagração da primavera brasileira")



2.
Yelelá Twendê, de Paulo Costa Lima

[Faixa 4 neste link.]

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagem em destaque

Interminável - Pré-venda

Poucos momentos antes de começarem mais uma reunião, os integrantes de uma associação de operários no interior de Pernambuco recebem uma car...