Em tempos de Inteligência Artificial, vale chamar atenção para o óbvio: a inteligência humana continua a deixar sua marca por meio daquilo que é a sua natureza: a individualidade de cada ser, que se manifesta como originalidade.
Na escrita literária, só um autor original e estimulado pode oferecer uma narrativa autoral e ao mesmo tempo conectada com o leitor, fruto de pesquisas e entrevistas, e com capacidade de conduzir curadoria de conteúdo, estruturação de texto e consultoria editorial.
Por sua vez, um bom escritor sabe que tem à sua disposição uma variedade de matérias-primas para transformar em um livro: a trajetória de uma vida, uma família, uma empresa, um grupo musical, uma cidade, um edifício, uma viagem...
Tudo pode ser combustível para a criatividade de quem vive a escrita (e da escrita). E, se o escritor tiver habilidades de editor, não deixará de valorizar seu livro um produto de divulgação, memória e debate.
Por fim, nesse processo de valorização do livro como produto, há elementos de confiabilidade em jogo: não é porque seu livro vai ser lançado de forma independente que ele não precisa ter ficha catalográfica, ISBN, código de barras (ou até uma versão Kindle, se desejado pelo cliente).
Nem significa que o design e a impressão tenham menor importância que o conteúdo, ou que esse conteúdo não possa ser adaptado para as redes sociais ou para outros formatos impressos.
Pessoalmente, levo o nível profissional mais além: assinatura de contrato, emissão de nota fiscal e, agora, seguro de vida, uma novidade recente que ofereço aos meus clientes, para maior segurança na hora de caminharmos juntos durante os meses de criação e produção.
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