terça-feira, 27 de outubro de 2015

Ricardo Tacuchian no podcast Audições Brasileiras (parte 2)


Nesta quarta, às 11h45, vai ao ar a quinta edição do podcast Audições Brasileiras, com a segunda parte da entrevista com Ricardo Tacuchian, no portal do Cafe Colombo - O seu programa de livros e ideias. Ao longo do programa, o ex-presidente da Academia Brasileira de Música respondeu a questionamentos sobre a excessiva racionalização do meio acadêmico musical e participou do nosso tradicional pingue-pongue ao final da conversa. Entre um assunto e outro, vamos ouvir suas obras Capoeira, para piano, Delaware Park Suite, para piano e sax tenor, e o Concerto para violão e orquestra de cordas. Até lá.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Venda de exemplares


Quem quiser comprar o livro Clóvis Pereira - No Reino da Pedra Verde nas livrarias que comercializam publicações da Cepe (Cultura, Imperatriz e Blooks) deve fazê-lo por encomenda, se elas já tiverem cadastrado o código ISBN no sistema delas.

Quem quiser comprar na hora deve ir à sede da editora, em Santo Amaro, ou no Cais do Sertão, onde há um estande da Cepe. No site dela já está à disposição. Estou solicitando alguns exemplares pra venda direta também, que devem chegar semana que vem.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Duas indicações de CD

Recebi os dois CDs esta semana, um ontem e outro hoje - formidáveis escolhas de repertório, de propostas totalmente distintas.

Andreia Lira - Quebra o coco prima por canções leves e bem ritmadas, de feições nacionalistas à exceção de duas de atmosfera mais lírica, de músicos de novas gerações (Jorge Santos e Leandro Renò). A soprano carioca conta com a companhia do pianista Marcos Paulo, que a acompanha em quase todas as peças, e da percussionista Flavia Lima, que atua em cerca de metade das faixas.

Os demais compositores do álbum são: Camargo Guarnieri (três canções), Chiquinha Gonzaga, Alberto Nepomuceno (duas, cada um), Luciano Gallet, Waldemar Henrique, Heitor Villa-Lobos, Oscar Lorenzo Fernández e Francisco Mignone (uma de cada). Andreia - que fará uma participação especial no podcast Audições Brasileiras do dia 11 de novembro, cujo entrevistado será Jorge Santos - demonstrou, já no primeiro trabalho solo, um preparo vocal irrepreensível e uma sintonia com o gosto majoritário do público, deixando de lado o excessivo apego à ópera de muitos cantores líricos iniciantes.


Rafael Altino também está apresentando seu primeiro álbum Viola à Rafael (aproveito aqui para inserir a devida crase que ficou faltando no título). No entanto, a carreira do qualificado violista pernambucano nascido na Alemanha já poderia ter rendido pelo menos outros dois. "Que não seja por isso", como fui informado pelos seus pais, Ana Lúcia e Rafael Garcia. No máximo até 2017 estão previstos para sair mais um par de CDs, sendo um deles de peças para solista e orquestra.

Neste aqui, a amostragem de obras desponta pela irrestrita variedade estilística, tanto técnica quanto estética - desde o atípico neoclassicismo da Sonata para viola solo, op. 11 de Marlos Nobre até a hermética e complexa peça de Henrique Vaz (os dois adjetivos se aplicam não só à oitiva dela, mas também ao respectivo texto explicativo no encarte; o próprio título me obrigaria a fazer um "copy and paste" numa tabela de alfabeto fonético que me ocuparia além da conta no momento).

O único recorte aplicado pela direção artística foi o da origem dos compositores selecionados, todos nascidos no Nordeste Oriental brasileiro: além dos dois anteriores, recifenses, estão presentes o também pernambucano Nelson Almeida Liduíno Pitombeira (CE), Danilo Guanais (RN) e Marcílio Onofre (PB).



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quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Release para imprensa - Clóvis Pereira: No Reino da Pedra Verde

Arte de capa: Luiz Arrais. Foto de capa: Flora Pimentel.

Carlos Eduardo Amaral

Próxima segunda às 19h, na Igreja da Madre de Deus, no Recife Antigo, acontecerá o lançamento do livro Clóvis Pereira - No Reino da Pedra Verde, do jornalista e crítico musical Carlos Eduardo Amaral. O livro editado pela Cepe (Cia. Editora de Pernambuco) está dividido em duas partes: a primeira, um ensaio biográfico com cinco capítulos; a segunda, uma série de listagens sobre a obra e a discografia do compositor, maestro, arranjador e professor caruaruense.

Os cinco capítulos da primeira parte são:

1. O interior e o rádio, que fala sobre a juventude de Clóvis; sua paixão pela música, nascida quando ajudava o pai nos cinemas de Caruaru; sua decisão inarredável de seguir essa paixão; a vinda para o Recife, no final da adolescência; o ingresso na Rádio Jornal do Commercio; o contato com seu maior mentor musical, César Guerra-Peixe, e o início da trajetória no mundo radiofônico e sinfônico.

2. O armorial, onde o foco passa a ser o pensamento estético do movimento e o contexto em que nasceram algumas das principais obras de Clóvis, como a Grande Missa Nordestina, além de ser esclarecida a polêmica sobre a origem do Mourão. Também é mencionada a passagem de Clóvis pela gravadora Rozenblit, sucedendo o maestro Nélson Ferreira.

3. O conservatório, os concursos, os bailes e as bandas, que resume quatro universos aos quais Clóvis se dedicou nos anos 1980: o Conservatório Pernambucano de Música, o qual dirigiu entre 1983 e 1987, o Baile da Saudade os concursos de frevo e a defesa das bandas de música do interior, as conhecidas "filarmônicas".

4. Os Estados Unidos e as novas experiências, que trata dos três anos que Clóvis passou ao lado da esposa Risomar em Boston quando cursava o mestrado em Composição e experimentando novas linguagens musicais. Neste capítulo, são importantes os testemunhos do casal Ana Lúcia e Rafael Garcia, idealizadores do festival Virtuosi, que vivia na mesma cidade norte-americana à época.

5. O reconhecimento, onde os últimos anos são retratados, com as homenagens, encomendas de novas obras, em especial as que foram estimuladas pelo casal Garcia e pelo violoncelista Antonio Meneses, a descoberta pelas novas gerações de músicos recifenses, e o desvendamento do mistério da pedra verde.

A segunda parte contém a lista completa (embora não definitiva) das composições de Clóvis Pereira, incluindo dados sobre instrumentação, dedicatórias, estreia e outras particularidades; comentários estéticos e históricos sobre as obras; a discografia e a iconografia, com fotos de alguns dos principais momentos da carreira e da vida do biografado.

Foto: Claudio Portela/Divulgação.

Texto para a primeira orelha do livro

Clóvis Pereira (Caruaru, 1932) tem sido um músico dividido entre a paixão pela música de concerto e as obrigações como arranjador, maestro e professor, que garantiram o sustento da família. A música clássica veio primeiro, quando Clóvis se encantou pelas trilhas sonoras dos filmes que via no cinema onde o pai trabalhava. O encantamento fez o jovem ajudante de projetista decidir ser músico, contrariando os desejos familiares, e aprender piano popular por conta própria. Depois de chegar ao Recife, no final da adolescência, o contato com o universo radiofônico rendeu prêmios, contratos, empregos e, o mais importante para Clóvis, o aprendizado com o compositor César Guerra-Peixe (1914-1993), de quem herdou o posto de maestro e principal arranjador da Rádio Jornal do Commercio. Mesmo sem nunca ter feito um curso de música, a experiência na rádio e com seu mentor musical lhe deu o conhecimento necessário para ser professor universitário nos anos 1960 e fazer o mestrado nos EUA cerca de 30 anos depois. Nesse meio tempo, Clóvis atuou no Movimento Armorial, produziu e gravou diversos discos, liderou a própria orquestra de frevo e dirigiu o Conservatório Pernambucano de Música. Com a aposentadoria e o estímulo de amigos, seu modesto catálogo de obras sinfônicas e de câmara dobrou, e a ele Clóvis têm se dedicado desde então.


Sobre o autor

Carlos Eduardo Amaral (Olinda, 1980) é jornalista, crítico musical, pesquisador e mestre em Comunicação pela UFPE. Como pesquisador, foi agraciado com bolsas ou prêmios da Funarte, da Facepe e do Ministério da Cultura; organizou a Coletânea de crítica musical – Alunos da UFPE (produção independente, 2010) e colaborou com o livro O ofício do compositor (Editora Perspectiva, 2012). Como jornalista, escreve para a revista Continente, da Cepe, desde 2006 e atuou no festival Mimo entre 2007 e 2014. Atualmente aventura-se pela seara da composição musical e coordena a assessoria de imprensa e comunicação da Orquestra Criança Cidadã ("Orquestra dos Meninos do Coque").


Serviço
Clóvis Pereira: No Reino da Pedra Verde
Autor: Carlos Eduardo Amaral
Editora: Cepe - Cia. Editora de Pernambuco
236 páginas
Preço: R$ 35,00
Diretor com o autor (audicoes@gmail.com) ou com a editora.

Noturno de consagração, estreia mundial


Este é o vídeo da estreia mundial de meu Noturno de consagração, acontecida mês passado em Natal-RN. O vídeo ficou incompleto porque a bateria da câmara de Iuri Gama, que está ao lado de Gabriel Fernandes passando as páginas, acabou.

Felizmente só os últimos 15 segundos da peça foram cortados. Quem quiser acompanhar com a partitura, é só acessá-la aqui (porém, Gabriel utilizou uma versão anterior dela, onde se percebe umas poucas notas alteradas).

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Para refletir

Foto: Reprodução.

Do portal do Café Colombo.

Ora, o mero bom senso, que portanto prescinde das lições pretensiosas ditadas pelos especialistas de todo tipo, basta para que a gente se dê conta desta verdade elementar: não se vive sem risco; não se vive uma vida digna de ser vivida, se possível bem e prazerosamente vivida, sem uma margem necessária de exposição ao risco. Melhor dizendo, isenta dos danos que fatalmente causamos ao outro e a nós próprios quando nos aventuramos a amar, perseguir nossos desejos, sonhos, ideais e nossas melhores ambições. Somente um covarde paralisado pelo medo à vida pode seguir ao pé da letra as prescrições de vida saudável hoje impostas pela sociedade terapêutica em que passamos a viver.

Fernando da Mota Lima

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Ricardo Tacuchian no podcast Audições Brasileiras


Nesta quarta, às 11h45, vai ao ar a quarta edição do podcast Audições Brasileiras, com a primeira parte da entrevista com Ricardo Tacuchian, no portal do Cafe Colombo - O seu programa de livros e ideias. No programa o ex-presidente da Academia Brasileira de Música comenta sobre todas as fases composicionais de sua carreira, iniciada nos anos 1960, e sobre as principais discussões no meio musical acadêmico brasileiro desde então. E, entre um assunto e outro, muita música. Até lá.

Lançado o aplicativo Tuhu Musical


O programa Brasil de Tuhu lança hoje o aplicativo Tuhu Musical, voltado para meninos e meninas a partir de 4 anos. O aplicativo para smartphones e tablets será disponibilizado para sistema operacional IOS e, em breve, também para Android de forma gratuita. O Tuhu Musical foi idealizado por Paula Brandão e Carla Rincón e tem realização da Baluarte Cultura.

No aplicativo a musicalização infantil será trabalhada com repertório 100% brasileiro, a partir de obras do folclore (cantigas, canções), compiladas por Heitor Villa-Lobos no Guia Prático. É o primeiro aplicativo de musicalização com conteúdo exclusivamente nacional.

A ferramenta contará com três jogos para trabalhar noções de ritmo, melodia e harmonia.

Jogo Ensaio: Treine ritmo e melodia sincronizando-os com o acompanhamento harmônico. Como: Tocar as teclas do piano acompanhando as estrelinhas que descem.

Jogo Concerto e Estúdio: Apresente os instrumentos e a interação harmoniosa entre eles. Como: Escolher um instrumento ou cantar em cima de uma base predefinida. É possível salvar a composição e compartilhar nas redes sociais.

Pentagrama: Apresente as notas musicais estabelecendo uma relação melódica entre elas. Como: Ao tocar nas notas o Tuhu irá cantar a nota correspondente.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Loja Conciliação abre as portas para visitas do público

Foto: Cayo César Gomes.
Motivada pelo sucesso do roteiro Recife Maçônico no projeto Olha! Recife (apareço dando uma breve explanação na matéria aí do link, que saiu na Globo), a loja maçônica Conciliação n° 130 do Grande Oriente do Brasil inaugurou sua página na internet, cujo projeto visual ficou muito bem elaborado, e disponibilizou um link para qualquer pessoa ou grupo que queira agendar visitas à sua sede diretamente.

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sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Clóvis Pereira: No Reino da Pedra Verde - notas na revista Concerto



Além de sair em uma nota mais detalhada na página 61, está constando também nas indicações de concertos em outras cidades, na página 62.



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Poucos momentos antes de começarem mais uma reunião, os integrantes de uma associação de operários no interior de Pernambuco recebem uma car...