sábado, 24 de janeiro de 2015

Artigos escritos por Jarbas Maciel para a Continente

Foto: Roberta Guimarães/Reprodução.
Fazendo casualmente uma pesquisa no site da revista, achei os seguintes links. Vale a pena a leitura, da qual destaco os trechos adiante:

A caixa preta do jazz
"A mistura da música tonal européia correspondente ao período romântico (séculos 18 e 19) com o modalismo dos cantos de trabalho dos escravos negros, acrescida das incursões impressionistas (Debussy e Ravel) em estruturas harmônicas de grande tensão dissonante, constitui, portanto, o núcleo essencial da música de jazz – uma forma musical de grande poder, que haverá de varar os séculos. Quem viver, verá."

Música e loucura
"Quando J. S. Bach reduziu o papel da inspiração na arte da composição ao da perspiração, na verdade o fez enunciando uma das mais espetaculares mentiras jamais ditas por um cristão temente a Deus: '– Trabalhe tanto quanto eu, e você comporá tão bem quanto eu'... Mozart foi mais sincero..."

Do dodecafonismo ao maracatu
"O maestro Clóvis Pereira ainda hoje tem esta dúvida: se foi Guerra quem nos influenciou mais, ou se não teria sido Sivuca, com seu extraordinário toque de sanfona; ou Luiz Gonzaga, com a força de seu cancioneiro; ou ainda Jackson do Pandeiro – os que mais influenciaram Guerra em sua música do período da maturidade."

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segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Ich grolle nicht & Porquoi me réveiller - Pedro Martins e Gabriel Fernandes

Confiram os dois clipes lançados ontem a noite pela jovem dupla do canto lírico recifense. Um lied e uma ária de ópera francesa. Para os fãs da música vocal romântica.


segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Retrospectiva Concerto 2014



Acabei de receber a edição de férias da revista Concerto (n° 213 - jan/fev 2015), sempre aguardada pela seção de depoimentos que traz o melhor - e às vezes fatos não tão bons mas que precisam ser ditos - do cenário da música nacional no ano anterior. Desta vez, Pernambuco está com três representantes, dentre os 40 convidados: maestro Rafael Garcia, pela primeira vez, Marlos Nobre, pela segunda, e eu, pela sexta consecutiva. Concentrei boa parte do texto não no passado mas no que está por vir em 2015, especialmente do métier criativo, isto é, da parte dos compositores. Aí vai o scan do depoimento.


Nessa edição da Concerto, destaco sobretudo a crítica muito positiva da revista Gramophone à gravação da Sinfonia n° 10 "Sumé Pater Patrium" de Villa-Lobos feita pela Osesp sob a regência de Isaac Karabtchevsky, e a coluna do maestro Júlio Medaglia, que presta tributo ao maestro e ex-diretor do Conservatório Pernambucano de Música Henrique Gregori, falecido em São Paulo em novembro passado - fato que passou batido em toda a imprensa pernambucana.

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sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Concerto para violino e orquestra de câmara, op. 8

Ana Lúcia e Rafael Garcia, o casal Virtuosi. Foto: Divulgação, via Google Imagens.
[Atualizações em azul]

Enquanto concluo o livro sobre Clóvis Pereira, vou escrevendo também o concerto para violino cuja grade deixei montada ainda em agosto para primeiro concluir as peças de câmara que eu tinha em mente. De início, iria utilizar como matéria-prima temas folclóricos recolhidos por Guerra-Peixe em suas andanças por Pernambuco, São Paulo e Minas, porém semana passada - quando me sentei para começar a preencher a grade com as primeiras notas - abandonei essa ideia e investi em temas próprios.

Também optei por não seguir uma estrutura em forma sonata. Neste exato momento da concepção (considerando que eu não tenho a tendência a pre-esquematizar minhas obras e que o próprio desenrolar delas pode modificar a estrutura final), planejo terminar uma introdução tritemática, triepisódica, pra ser mais preciso, e depois desenvolver cada tema em três grandes seções a seguir, sem dividi-las em movimentos - ainda assim falta definir onde inserir a(s) cadência(s), que estou escrevendo paralelamente, à medida que a orquestração avança.

A instrumentação adotada até aqui foi: quinteto de madeiras (fl., ob., cl., sax tenor e fg.), trompete, três percussionistas (tímpanos, gongo, prato suspenso, xilofone, triângulo, temple blocks, bombo, pandeiro, vibrafone e caixa, nessa ordem de entrada), piano obligato e cordas (12, 10, 08, 08, 06).

O concerto será um presente meu a Ana Lúcia e Rafael Garcia, pelas décadas de serviços prestados à música pernambucana e paraibana, especialmente pela grande obra da vida deles, o festival Virtuosi e suas variantes que acontecem ao longo do ano - por isso a escolha pelo instrumento solista e pelo obligato, priorizando o violino por conta de demanda de repertório em nível nacional.

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terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Ópera "As bodas de Fígaro"

Fotos: Jan Ribeiro / Divulgação.
O projeto As bodas de Fígaro é o primeiro projeto aprovado dentro de uma nova linha de ação criada pela Fundarpe/Funcultura, que é a ópera compactada, cujo objetivo é montar um espetáculo operístico com adaptações, de formato mais enxuto. Dessa forma, o projeto pode incluir viagens ao interior do Estado, onde os cantores são acompanhados por piano ou teclado, dependendo da disponibilidade local.


Preparação Cênica dos Solistas e Diretor Cênico: Luiz Kleber Queiroz
Preparação vocal: Jasmin Martorelli

RECIFE: 13 a 15 de Janeiro 2015
Ingressos: na bilheteria do teatro R$ 30,00 (inteira) R$15,00 (meia)
Fone: (81) 3355-3322

GOIANA - 23 janeiro 2015 - 20h
Teatro do Centro Cultural Historiador Antônio Corrêa de Oliveira (Teatro do SESC)

ARCOVERDE - 29 janeiro 2015 - 20h
Teatro Geraldo Barros (Teatro do SESC)

CARUARU - 01 fevereiro 2015 - 20h
Teatro Rui Limeira Rosal (Teatro do SESC)

Postagem em destaque

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Poucos momentos antes de começarem mais uma reunião, os integrantes de uma associação de operários no interior de Pernambuco recebem uma car...